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IBICT

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

A transferência de tecnologias da informação é uma das ações que consolidaram o Ibict como referência na área no Brasil e no exterior. O seu corpo técnico realiza a absorção e personalização de novas tecnologias, repassando-as a outras entidades interessadas na captura, distribuição e preservação da produção intelectual científica e tecnológica. Como alguns exemplos desse esforço, citam-se a coleta automática de registro e disseminação de teses e dissertações, a editoração de revistas eletrônicas e os repositórios de documentos digitais de diversas naturezas (desde documentos textuais a publicações multimídia). Tais produtos e serviços fazem do Brasil a quinta maior nação em número de repositórios digitais, à frente de potências econômicas como o Japão, França, Itália e Austrália, e a terceira em quantidade de publicações periódicas de acesso livre.

Outros produtos e serviços do Instituto, como a revista Ciência da Informação, lançada em 1972, passaram a ser referência para a América Latina e Caribe. Em 38 anos ininterruptos da publicação, todas as suas edições estão disponíveis em meio eletrônico, com acesso inteiramente gratuito no portal do Ibict. Outra importante ação da linha editorial do Ibict foi a reedição da Classificação Decimal Universal (CDU), juntamente com a UNESCO. A CDU tornou-se um instrumento importante para o setor de Informação, por ser recurso indispensável à classificação de todos os campos do conhecimento humano. Em breve será lançada a CDU em formato eletrônico.

A formação e a capacitação dos recursos humanos para pesquisa na área de Ciência da Informação motivaram o Ibict a estabelecer um convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e lançar o primeiro programa em Ciência da Informação, que se tornou também um modelo para a América Latina. Com os resultados dessa parceria, foi criado o primeiro estágio de pesquisa de Pós-Doutorado em Ciência da Informação no Brasil. O estágio desenvolve pesquisas supervisionadas por pesquisadores do Ibict em temáticas que atendam à demanda institucional.

 

Missão

Promover a competência, o desenvolvimento de recursos e a infraestrutura de informação em ciência e tecnologia para a produção, socialização e integração do conhecimento científico e tecnológico.

 

Breve Histórico

A origem do Ibict remonta ao início da década de 50, quando a Unesco sugeriu à Fundação Getúlio Vargas (FGV), que promovesse a criação, no Brasil, de um centro nacional de bibliografia. Por meio de proposta conjunta CNPq/FGV, foi criado, em 27 de fevereiro de 1954, pelo Decreto do presidente da República n° 35.124, o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), que passou a integrar a estrutura organizacional do CNPq.

Os anos 70 são marcados por uma reorganização das atividades de ciência e tecnologia no país. Registra-se a transformação do Conselho Nacional de Pesquisas em Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, ampliando o seu poder, transformando-o em fundação, ligando-o à Secretaria do Planejamento e à Presidência da República. Da mesma maneira que o CNPq, o IBBD passa por uma transformação, inclusive com a mudança de nome para Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), com a publicação da Resolução Executiva do CNPq n° 20/76. O Ibict consolidava-se, então, como órgão que coordenaria, no Brasil, as atividades de informação em C&T.

O Ibict, desde então, tem atuado também na promoção da popularização da informação científica e tecnológica.

O Ibict hoje é referência em projetos voltados ao movimento do acesso livre ao conhecimento. Exemplo desse compromisso é a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), lançada em 2002, que utiliza as mais modernas tecnologias de arquivos abertos e integra sistemas de informação de teses e dissertações de instituições de ensino e pesquisa brasileiras. A BDBTD possui um acervo de mais de 126 mil teses e dissertações de 90 instituições de ensino. Isso faz dela a maior biblioteca dessa natureza, no mundo, em número de registros de teses e dissertações de um só país.

Faz parte também da história recente do Ibict o lançamento do Canal Ciência, portal de divulgação científica e popularização da ciência, concretizado em 2002, que utiliza as mídias audiovisuais como recurso para inclusão de jovens na Sociedade da Informação. Vale frisar que o Canal Ciência foi indicado ao prêmio da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, como melhor exemplo de conteúdo eletrônico e criatividade desta categoria.

Em 2005, além de aprimorar os serviços tradicionais, o Ibict ampliou sua atuação ao abranger outros segmentos da sociedade carentes de informação organizada na Web que ainda não faziam parte da sua comunidade de usuários. Para tanto, criou o Programa de Inclusão Social e passou a utilizar sua expertise em organização, armazenamento e disseminação da informação para apoiar as políticas públicas voltadas ao campo social, notadamente no que diz respeito à implementação de ações diretas no campo da aprendizagem informacional e digital.

 

Saiba mais no site do Ibict.